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Num contexto em que escolas precisam contribuir para a construção de um “espaço público da educação”, entendemos que estas detêm as condições para promover a adaptação às novas necessidades emergenciais, fazendo da cidade uma escola (Nóvoa, 2009).
As cidades brasileiras têm tido dificuldades em alavancar soluções oficiais de combate à pandemia, contexto que reclama ações aderentes à sociedade civil com potencial multiplicador. Julgamos que a formação de uma rede de agentes locais é fundamental para construir respostas ágeis e replicáveis para as novas demandas. Assim, partimos do conceito da multiplicação de saberes, considerando: a comunidade de aprendizes; a necessidade de dominar processos e não apenas resultados; e a reciprocidade.
A primeira ideia reside na formação de grupos multidisciplinares em busca de um saber coletivo que possibilite o uso seguro dos espaços públicos na transição pós-pandemia; a segunda se baseia na difusão de ferramentas para que cidadãos se tornem agentes transformadores; a terceira se refere ao feedback: propor e saber reavaliar.
Propomos uma disciplina eletiva de graduação que desenvolva habilidades e ferramentas para multiplicação de soluções de adaptação de espaços públicos na transição pós-pandemia por meio de ações de urbanismo tático, que possa: capacitar para implementação de medidas de reativação de espaços públicos unindo saberes teóricos e práticos; ensinar e aprender com o local; e conjugar soluções emergentes com o ensino tradicional.
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