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A área metropolitana do Rio de Janeiro se espraia em níveis crescentes, com uma expansão de 60km² por ano. Esse fenômeno urbano fomenta problemas sócio-econômicos estruturais: o crescimento das periferias da cidade através de loteamentos informais não é apenas reflexo das desigualdades gritantes em uma das maiores cidades do ocidente, mas também funciona como um agente que as produz e reproduz. Em paralelo, o fenômeno de desindustrialização relaciona-se diretamente com a produção da forma urbana do Rio de Janeiro. Um conjunto de espaços pós-industriais ociosos cria enclaves descontínuos na malha urbana, formando ilhas segregadas.
A noção de um Arquipélago Metropolitano oferece uma possibilidade alternativa, em que esses espaços pós-industriais formariam um sistema de fragmentos urbanos semi-autônomos, capazes de oferecer à cidade uma possibilidade dialética à condição de espraiamento, com uma oferta de habitações sociais e de uso misto próximas ao centro do Rio.
Dentre esses espaços, destaca-se a porção norte da Península do Caju. Localiza-se em um ponto de convergência dos principais acessos ao Centro e evidencia o potencial de remediação de um ecossistema de manguezal de fundo de Baía em avançada degradação.
Arquipélago Metropolitano pode se tornar um aparato para a transformação do Rio de Janeiro como uma cidade mais justa, inclusiva e resiliente, através do reuso de sua malha urbana e do resgate de seu patrimônio ambiental para o bem-estar de suas populações vulneráveis.
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